Policial é morto e bomba caseira é encontrada em reféns no Amapá.
Na madrugada de ontem, a Polícia Civil do Amapá encontrou uma bomba caseira após 17 horas de negociação com um homem que havia matado um policial civil e feito refém uma mãe e sua filha de 10 anos. Lucas de Souza Nonato, o autor do homicídio do policial Mayson Viana de Freitas, de 38 anos, dentro da delegacia de Laranjal do Jari (AP), teria planejado usar a bomba para causar danos.
A negociação com o homem foi a mais longa já registrada no estado e contou com a presença de equipes especializadas, incluindo policiais civis e militares. Durante as horas de conversa, os reféns foram mantidos em uma casa na comunidade do Laranjal do Jari, enquanto Lucas permanecia lá fora, comunicando-se com as autoridades.
Concentrando o gás dentro da casa e removendo objetos próximos à tomada e lâmpada para evitar que a bomba explodisse quando ligasse a luz, foi o plano de Lucas, conforme revelado em um vídeo divulgado pela Polícia Civil. O material explosivo foi encontrado no interior da residência, após as equipes terem conseguido libertar os reféns.
A polícia ainda não divulgou detalhes sobre como o homem foi capturado ou se ele confessou os crimes. No entanto, a descoberta da bomba caseira reforça a preocupação com a segurança pública no Amapá, onde outros casos de violência têm sido registrados em recente.
A Polícia Civil do Amapá ainda não divulgou informações sobre o paradeiro de Lucas e as medidas que serão tomadas contra ele. O caso é investigado pela Delegacia Regional de Laranjal do Jari, com apoio da Divisão de Homicídios e de equipes especializadas em explosivos.
A morte do policial Mayson Viana de Freitas foi um dos vários crimes que ocorreram no Amapá nos últimos dias. A situação tem sido criticada por moradores e autoridades, que reforçam a necessidade de medidas mais eficazes para combater a violência na região.
A polícia ainda não divulgou informações sobre as consequências legais do caso ou se o homem será preso por outros crimes. O Amapá tem enfrentado um aumento nos casos de violência e crime organizado, o que preocupa moradores e autoridades locais.