Prática é comum em meses comemorativos, mas podem apresentar riscos para a população e ao meio ambiente.
No período junino, é comum o manuseio de foguetes e principalmente a queima da tradicional fogueira de São João, mas essas práticas podem ser perigosas, se não forem executadas com cautela.
Além da poluição ambiental causada pelas fogueiras, os foguetes também trazem malefícios, como a poluição sonora, que acaba ocasionando risco aos que possuem sensibilidade auditiva como animais e pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Ao g1, o Corpo de Bombeiros (CBM) do Amapá, repassou orientações para que a população saiba a forma correta de manusear estes materiais.
Segundo o Tenente Coronel Vilmar Laurindo, em caso de foguetes, o produto deve ter a certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).
“A primeira medida começa já antes de comprar os produtos, quando você vai atrás de comprar, é preciso verificar com cuidado se eles possuem a certificação do Inmetro de qualidade e as datas de vencimento”, disse.
Laurindo contou ainda que os foguetes devem ser soltos em locais abertos e crianças não podem manuseá-los sem a supervisão de um adulto.
“É importante não tentar reutilizar qualquer fogo de artifício que tenha falhado pois há o perigo da explosão em qualquer momento. E é claro né, não se deve atirar fogos de artifício na direção de outras pessoas”, contou.
Foi reforçado que os produtos também não devem ter alteração do padrão de fábrica, pois, pode causar uma explosão por alteração de componentes.
Além disso, durante a busca recomenda-se a compra de foguetes sem estampidos, para que o som da explosão não afete quem possui sensibilidade auditiva.
Tradição da fogueira junina
A tradicional fogueira de São João simboliza o anúncio do nascimento de João Batista, primo de Jesus Cristo e um dos principais santos da igreja católica. Essa tradição milenar segue acontecendo em vários lugares do mundo, mas é importante ter cautela.
O Tenente Coronel orientou também sobre as fogueiras, que devem ser acesas em locais livres de outros materiais, para que não corra o risco do fogo se espalhar.
“Essas fogueiras precisam ser acesas em locais bem limpos para que não haja o risco de propagação do fogo para outras áreas e afastadas de qualquer outra carga de incêndio que possa haver naquela região”, concluiu.