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Réu por morte do PM Kleber após briga em trânsito, major Joaquim Pereira é julgado em Macapá

Na manhã desta segunda-feira (23) iniciou o julgamento do major da reserva remunerada Joaquim Pereira da Silva, da Polícia Militar (PM) em Macapá. O militar é acusado de matar o Tenente Kleber dos Santos Santana, de 42 anos, na frente do filho durante uma briga de trânsito que ocorreu em 24 de fevereiro de 2022.

No momento do crime, Kleber estava com o filho de 4 anos no banco de trás do carro, que não se feriu. O automóvel foi alvo de pelo menos 4 disparos.

Os advogados de Joaquim Pereira da Silva, alegam que o Major agiu em legítima defesa.

“Joaquim agiu após Kleber levantar uma arma em sua direção. Temos provas que apontam que ele – Joaquim- disparou após ser ameaçado”, detalhou o advogado, João Ricardo Batista.

O advogado informou ainda que em nenhum momento ele assumiu o risco. João Ricardo informou que os vidros do carro de Kleber eram muito escuros e não era possível ver a criança.

Kleber atuava na Casa Militar da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) e era de uma família tradicional, onde grande parte são militares.

A acusação trata o crime como homicídio qualificado. Segundo eles, o atirador assumiu o risco de matar tanto o tenente quanto a criança.

“Temos um inquérito que em momento algum aponta legítima defesa. Joaquim agiu de maneira inesperada e disparou os tiros, ceifando a vida de Kleber e colocando em risco a vida da criança”, detalhou o advogado de acusação, Marcelino Freitas.

Relembre caso
Kleber dos Santos Santana, de 42 anos, tenente da Polícia Militar, foi assassinado a tiros após discussão no trânsito com outro militar, um major aposentado, conhecido como Pereira da Silva, que fugiu do local. O caso acontece no cruzamento da Rua Odilardo Silva com Avenida Cora de Carvalho, no Centro de Macapá.

O major da reserva remunerada Joaquim Pereira da Silva, da Polícia Militar (PM) do Amapá, se entregou um dia depois na Delegacia de Homicídios, na Zona Norte de Macapá.

No depoimento, o major declarou que o crime não foi premeditado e que houve uma discussão momentos antes dos disparos, onde o tenente teria apontado a arma na direção dele.

O caso causou bastante comoção na época e nesta segunda-feira reuniu um grande público no Fórum de Macapá, na Zona Central. O julgamento segue durante o restante do dia.

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