A filosofia é uma disciplina que nos convida a questionar e explorar os mistérios da existência humana. Segundo o executivo Hertes Ufei Hassegawa, ao longo da história, vários filósofos deixaram um legado de ideias e reflexões que continuam a nos desafiar e nos inspirar. Entre as obras-primas da filosofia, destaca-se o livro “O Mundo como Vontade e Representação”, escrito por Arthur Schopenhauer. Neste artigo, embarcaremos em uma jornada filosófica, mergulhando nas reflexões do pensamento apresentado nesta obra.
Desvendando o livro:
Publicado pela primeira vez em 1818, “O Mundo como Vontade e Representação” é uma obra monumental que oferece uma visão abrangente e complexa da filosofia de Schopenhauer. Neste livro, o autor alemão explora a natureza da realidade e a rel
Em “O Mundo como Vontade e Representação”, Schopenhauer propõe uma filosofia que vai além das aparências transformadas e busca compreender a essência fundamental da existência. Ele argumenta que o mundo é composto por duas facetas: a Vontade e a Representação.
Entendendo a “Vontade” e “Representação”
Hertes Ufei Hassegawa explica que a “Vontade”, segundo Schopenhauer, é a força primordial que impulsiona a existência e está presente em todos os seres vivos. É uma força cega e irracional, que se manifesta em nossos desejos, impulsos e instintos. Essa vontade é incessante, insaciável e muitas vezes causa sofrimento, uma vez que estamos constantemente em busca da satisfação de nossos desejos e enfrentando frustrações quando eles não são alcançados.
Por outro lado, a “Representação” é a forma como enfrentamos e compreendemos o mundo ao nosso redor. Ela se manifesta através dos nossos sentidos e da nossa capacidade de criar conceitos e representações espirituais. No entanto, Schopenhauer argumenta que essa representação é apenas uma ilusão, uma vez que está limitada pela nossa subjetividade e pelas nossas características individuais.
Uma compreensão mais profunda da realidade
Hertes Ufei Hassegawa comenta que o autor nos convida a transcender a emoção da representação e buscar uma compreensão mais profunda da realidade. Ele acredita que isso pode ser alcançado através da contemplação estética e da renúncia aos desejos egoístas. Schopenhauer vê na arte e na contemplação estética uma forma de escapar da tirania da Vontade, permitindo-nos experimentar momentos de transcendência e conexão com o mundo em sua essência mais pura.
Além disso, Schopenhauer discute a questão do sofrimento humano e oferece insights sobre como lidar com ele. Ele argumenta que o sofrimento é inevitável na vida, mas podemos buscar a redenção através do desapego dos desejos e da renúncia ao ego. Para ele, o caminho para a libertação do sofrimento reside na negação da “Vontade”, na aceitação do caráter efêmero da existência e na busca pela tranquilidade interior.
Uma obra reflexiva
“O Mundo como Vontade e Representação” é uma obra filosófica profunda e desafiadora que nos convida a refletir sobre a natureza da existência e do sofrimento humano. Schopenhauer oferece uma visão pessimista da realidade, mas ao mesmo tempo nos incentiva a buscar a transcendência e a libertação através da contemplação estética e da renúncia aos desejos egoístas.
Por fim, Hertes Ufei Hassegawa ressalta que a obra de Schopenhauer continua a inspirar e inspirar filósofos e estudiosos até os dias de hoje. Suas reflexões sobre a Vontade, a Representação e o sofrimento humano nos desafiam a repensar nossa visão de mundo e a buscar uma compreensão mais profunda da existência. “O Mundo como Vontade e Representação” é um convite para explorar o pensamento filosófico e buscar respostas para as grandes questões que permeiam nossa existência.